terça-feira, 10 de novembro de 2009
Mergulho: a segunda profissão mais perigosa do mundo. Conheça!
Qual será, afinal, o objetivo desses mergulhadores cheios de cilindros pendurados, que passam tanto tempo fazendo descompressão, ajustando os equipamentos, conversando sobre planejamento de mergulho e utilizando termos e siglas complicadas?
Basicamente, existem dois tipos de mergulhadores: aqueles que vêem a atividade como um lazer, com o qual podem fazer novos amigos, estar em contato com a natureza, viver novas experiências e conhecer lugares diferentes, e os que são aficionados e encontraram na atividade um estilo de vida.
A diferença básica é a atração, a curiosidade pelo naufrágio, pela pedra afastada da ilha, pelas cavernas e por desenvolver suas habilidades técnicas, como também seus conhecimentos teóricos. Essa vontade de evoluir, de apurar a técnica e o espírito é o que acaba transformando um mergulhador recreativo em um mergulhador técnico.
Apesar de, à primeira vista, o perfil do mergulhador técnico ser facilmente associado com o Rambo, ele está muito mais para o criativo e paciente McGyver.
As capacidades de avaliar, planejar e reconhecer os próprios limites e lidar com frustrações são muito mais úteis nessa atividade do que a coragem excessiva. Apesar de um bom condicionamento físico ajudar, nada substitui a disposição e o entusiasmo.
Foi a necessidade criada por esses entusiastas que fez com que surgisse o movimento chamado mergulho técnico, representado por mergulhadores que têm maiores objetivos recreativos e procuram constantemente equipamentos, técnicas e informações para que os limites sejam sempre ampliados.
Este artigo foi escrito por Marcos Fernandes Gaspar, diretor-presidente da Organização Socioambiental para Diversidade MiraTerra (OMT) e diretor-executivo da SeaQuest de Rio Claro.
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